Madalena Xavier | "Quantos Podemos Ser" 2018

Partindo da peça coreográfica “quantos podemos ser”, criada em 2013 para um grupo de estudantes da Escola Superior de Dança, procuro com este projeto dar início a um novo processo criativo onde os materiais coreográficos originais servem de estímulo para a pesquisa de novas possibilidades dramatúrgicas, experiências de movimento e sua composição. Num processo de criação que se deseja colaborativo, os intérpretes, através das suas singularidades, serão centrais para a reconfiguração das ideias e descoberta de novas possibilidades. Interessa-me criar uma peça sobre as pessoas que lhe dão corpo, e tal como “em quantos podemos ser” abordar questões que se prendem com as relações humanas e as suas fragilidades.
Eu. O outro. Eu e o Outro.

João Cardoso | ]wALL[ 2015

“Um corpo, corpos, almas que se tentam a ser mais, a descobrir mais, a viver mais, saqueando o espaço à procura de uma razão, questionando-se e afirmando até quando, quanto, como e porquê!”

Joana Carlos e Marta Baptista "Situs Inversos" 2015

Onde o vale tudo se encontra com o nada e a procura constante num caminho cheio de tanto.. Dois corpos entregam-se no silêncio mioelétrico onde a estimulação do miocárdio ordenada, permite a contração eficiente das quatro câmaras do coração, em que a ausência total ou relativa de comunicação, ainda que por meios diferentes de fala, exista.

Bárbara Griggi | "Anjos Imperfeitos" 2013

Anjos, seres que canalizam a transmissão de energia entre o mundo físico e os mundos superiores. As Nossas ações criam anjos, negativos ou positivos, que nos irão sempre acompanhar.
Anjos imperfeitos, figuras que evocam alguns dos princípios do universo de Paul Klee, como a capacidade de tornar o belo a partir do feio, ou seja, seres ainda imperfeitos constrangidos na condição mortal e efémera do homem em constante transformação a caminho de outra dimensão que enquanto possuidores de um corpo ainda são incapazes de voar…”

João Fernandes | "Um Ensaio Sobre o Poder" 2013

“Só nos pedem o voto para homologar uma série de coisas, em cuja definição não temos participação. Só nos pedem o voto, não nos pedem que participemos. (…) Com isto não estou a condenar os políticos, pois a política é uma coisa vital e temos de exercê-la todos” José Saramago (1994)
Um ensaio Sobre o Poder” tornou-se numa realidade a partir do momento em que, em 2013, se comemora o centenário da peça A Sagração da Primavera de V. Nijinsky. As atualidades sociais, culturais, económicas e até políticas, organizarem-se em ciclos de constância, deparando-nos, mais uma vez, com as fragilidades das sociedades humanas. Quando alguém nos indica um caminho, temos o poder de o seguir, ou não. Através das influênias, dos protagonistas, das formas, dos resultados e das opiniões de quem tem ou pode ter o poder, reafirmar-se, nesta peça as demagogias populistas apresentadas constantemente nas diferenças entre o universo feminino e masculino.

Ana Margarida Costa "Step1" 2012

Ao calçar de um problema, é sobre caminhos vertiginosos que se dão os primeiros impulsos.
Na fragilidade da consciência, obsessão e descontrolo, a reunião de comportamentos ansiosos. Na entre ajuda está o lugar do auxílio, dos amparos e confortos, onde se dão os laços e os nós se desfazem.
E é numa energia de grupo inesgotável que se inspira a força de enfrentar e resolver, de dar os primeiros passos.

Rui Lopes Graça | "Em Detalhe" 2012

a entrar no espaço, a respira-lo, a rever todos os materiais estabelecendo certezas, a preparar o corpo para uma sequência que se anuncia pela proximidade da hora
rotinas sobre um fundo musical que se repete por comodidade de discurso e uma coreografia prestes a começar
uma emoção e um gesto que lhe responde ou uma articulação dorida que se insurge em movimento – construções a partir de pequenos estímulos e ações involuntárias que se estruturam em pensamentos contínuos
habitamos um registo que se situa entre o estar e o não estar
passando tudo em detalhe

Daniel Cardoso | "Instintos" 2011

O Homem, dois lados, ideias e ideais distintos, dois grupos em duas margens diferentes do mesmo “rio”. A atracção natural de dois lados: os humanos, um homem e uma mulher.
Exploração do instinto humano na sua forma mais primária, a atracção para o outro lado, para o desconhecido.
O percurso de uma vida, o ciclo, os instintos que nos levam à nossa essência. O reconhecer que, apesar diferentes, fazemos todos parte do mesmo mundo.

Bruno Cochat | "A Fixação Proibida" 2010

Espectáculo de Dança, sobre Dança, para o Dia Mundial da Dança, “A Fixação Proibida”, é uma reflexão sobre o significado desta Arte para quem a pratica. A Dança para o bailarino e a Dança para o dançarino. As diferenças e semelhanças da paixão pela Dança, para quem a estuda e desenvolver e quem a pratica por lazer, construído a partir de Improvisação sobre temas relacionados com A Dança, suas memórias, sonhos, ilusões e desilusões. Os artistas apresentam-se em duas facetas distintas. Criando um alter-ego dançarino, personagem desenvolvida em estúdio e laboratório, levando-a a confrontar a sua verosimilhança, junto dos pares, em Salões de Baile. O “eu” bailarino é a personagem outra de cada interprete. esta, traz-nos as suas memorias, a sua fisicalidade, as suas emoções, as suas relações, a sua Dança.

Catarina Moreira | "Thats All Fall Focus" 2009

Através de uma exploração fisica de acções fantásticas proprias dos desenhos animados, mas impraticáveis na realidade humana, nasce a peça composta de quadros de situações bem mundanas, repletas de intriga corriqueira… O tiro. O grito. A queda. Aquele olhar… Pum!!!… That’s All Fall Focus!

Nuno Almeida | "Pócru" 2009

Protocolo com Escola Superior de Dança

Diana Bastos | "Lopussa On Vain" 2009

Com base na temática do Barroco, Diana Bastos recorreu ao seu carácter ilusório, desenvolvendo o carácter contemporâneo de época a partir de um fotografo da actualidade Eugénio Recuenco.

Protocolo com Escola Superior de dança

Clara Leão | O Caos Organizado Dos Afectos" 2008

Qualquer que seja a intensidade, duração e qualidade, cada encontro deixa uma marca, fruto incontornável ,tangência dos afectos que acrescenta a memória do que somos.

Suzana Nunes | "BsAs" 2007

Embalados pelo mar chegam a Buenos Aires trazendo consigo o Bandoneón. É na Milonga que encontram o abraço fechado. Em circulo, o homem conduz e a mulher brinca com as suas pernas ao ritmo de valsa, milonga, tango ou mesmo de um fado

Joana Carlos | "Guerreiros de Jó" 2006 | "No Silêncio do Escuro" 2007 | "O Quinto Elemento" 2008

“Guerreiros de Jó” (2006) – Quero acreditar que todos nós carregamos mundos próprios, que o nosso interior possui de tudo; energias, sonhos, sensações, tristezas, alegrias… Mas todos carregamos magia! Este trabalho é a forma de exteriorizar e mostrar um pouco dessa magia, retratando por alguns minutos um mundo que é só meu…Boa viagem!

“No Silêncio do Escuro…” (2007) – Se pedirmos à nossa mente para não fazer nada e fecharmos os olhos, eles não ficarão realmente fechados e se conseguirmos alcançar esse “nada”, agarramos no nosso eu, o verdadeiro silêncio…

“O Quinto Elemento” (2008) – O quinto elemento, revela a misteriosa essência que existe dentro de cada um…Por de trás dos quatro, esconde-se aquela no qual o seu poder espiritual leva a vida a ser vivida sem medos, e com força da verdade, atingir tudo o que nos pertende…o Amor

Alfonso A. Cayetano | "Sixlives" 2006

No tempo que vivemos temos tendência a ser mais individualistas, rimos do que nos rodeia e de nós mesmos, convertendo-nos em pessoas superficiais até nos aborrecermos. Com Sixlives num piscar de olho frívolo, vamos ver através do tempo diversas possibilidades, nada melhor do que ser livre e poder partilhá-lo.

Isabel Moniz Barreto | "Tempo" 2006

Em cada minuto somos esmagados pela ideia e sensação de tempo. Tempo de dormir. Tempo de acordar. Sem tempo para nada. Medo de perder tempo. Não saber usar o tempo. Usá-lo como ninguém. Descansar em pouco tempo. À boleia do tempo. Exactamente a tempo. Quanto tempo temos mais? Venha quem conte o tempo de sonhar…